De acordo com o G1, em artigo publicado no dia 21/04/2022, os Planos de Saúde individuais podem ter reajuste recorde em 2022.
O índice máximo permitido ainda está sendo calculado pela ANS e a expectativa é que seja cumprida até o fim deste mês de maio.
Após um reajuste negativo no ano anterior, os planos de saúde individuais em 2022 devem ficar mais caros.
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) está calculando um percentual máximo que será autorizado as operadoras. Especialistas e entidades do setor estimam um aumento recorde de 16%.
O maior reajuste já registrado neste setor foi o reajuste do ano de 2016 com 13,57%, tendo uma queda posteriormente em 2021 com -8,19%.
Segundo a FenaSaúde, este reajuste se deve a:
“O aumento de itens diversos, como o preço de medicamentos e insumos médicos, a forte retomada dos procedimentos eletivos, o impacto de tratamentos de Covid longa e a incorporação de novas coberturas obrigatórias aos planos de saúde, como medicamentos e procedimentos (…)”
Segundo a Abramge:
“A retomada dos atendimentos adiados no ano anterior e a segunda onda da Covid-19, “muito maior do que a primeira”, pesaram no custo das despesas médico-hospitalares em 2021.”
“Outros fatores que impactaram foram a inflação mundial de insumos (materiais, equipamentos e medicamentos) e a alta exponencial do dólar, moeda atrelada a grande parte dos insumos médico-hospitalares utilizados no Brasil”, destacou a entidade, acrescentando que os planos de saúde foram o único setor regulado com reajuste negativo em 2021.”
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